sexta-feira, 28 de junho de 2013

Capítulo 12 - Roles Reversed. Em busca da cura para morte - Parte ll. (Die your arms).



P.O.V LIANNE BIEBER

Estava na casa do papai Jai, juntamente com o vovô Jeremy. O que era estranho era o fato de Jai não ser filho de Jeremy e mesmo assim ele ser meu avô. Posso ser pequena, mas sou sabia. Minhas orelhinhas estão abertas dia e noite.
Vovô Jeremy havia saído para ir comprar pão e havia me deixado jogando Just Dance 4 no Xbox. Eu sentia falta da minha mamãe, nenhum deles me explicou direito o que havia acontecido, ela sempre está se machucando e tendo que ir para o hospital, isso me deixa muito confusa.
O que me confundiu ainda mais foi o fato de eu escutar gritos desesperados várias vezes á noite. Eles vinham exatamente do porão. Aquilo me deixava assustada, mas eu abraçava meu vovô com força e voltava a dormir. Mas eu ainda não engoli essa história direito.
Suspirei, diminuindo o volume da televisão e sentando-me no sofá com pernas de índio. Concentrei-me em manter silêncio absoluto. Era também possível ouvir os tais gritos durante o dia, mas era quase imperceptível. Fechei os olhos e mantive foco no que precisava escutar.
E bingo!
Alguns murros fizeram a parede da mansão tremer. Meu corpo todo se amoleceu e eu me senti ainda mais indefesa. Após os murros, os gritos vieram á tona. Gritos agoniados e roucos. A cada dia que se passava, os gritos iam se diminuindo de volume e intensidade cada vez mais.
- Ei, tem alguém ai? – Gritei, procurando por uma resposta. Caminho pelo corredor, sentindo os gritos cada vez mais próximos. Havia um tapete bem no meio do corredor, fazendo-me escorregar e quase bater de cara na parede. Apoiei minhas duas mãos com força, fazendo um enorme barulho ao meu lado. Era isso mesmo que eu estava vendo? Uma parede falsa se abriu? Eu pensei que isso só existisse em filmes de ficção científica.
Havia uma escada que não hesitei em descer, caminhando com calma e cautela. Assim que cheguei ao chão, encontrei-me em um lugar completamente imundo e aterrorizante. Mais uma vez um grito alto foi liberado e ecoou por todo o local, assustando-me e fazendo com que eu caísse sentada no último degrau da escada.
- AAAAAAAAAAAAAAAAAAAAHHHH! GRRRRRRRRR! – Eram urros, como se alguém estivesse sendo apunhalado.
- Quem está aí? Quem está ai? – Perguntei apavorada, levantando-me do degrau e caminhando até a grande porta de ferro, de onde vinham os gritos.
- GRRRRRRR! GRRRRRRR! – Era como se tivesse um animal dentro daquilo. Eu estava cada vez mais assustado. Algumas lágrimas já começavam a cair sobre meu rosto.
- Pelo amor de Deus, o que é isso? – Murmurei soluçando. Assustei-me ainda mais quando uma criatura completamente descabelada e machucada agarrou as grades de ferro com força. Soltei um grito apavorado, enquanto a criatura de dentes afiados fazia de tudo para tentar me alcançar que estava espremida na parede. – Quem é você? Socorro!
Assim que resolvi me retirar dali, percebi a parede estar fechada. E eu não fazia idéia de como ela havia sido aberta pela primeira vez. Corri até ela, arrancando mais gritos horrorizantes da mulher, que tentava passar pela pequena grade. Comecei a bater desesperadamente sobre a parede, fazendo de tudo para que ela fosse aberta novamente.
- Por favor, abre! Tira-me daqui! Socorro!
- Lianne... – Meus olhos se arregalaram e eu olhei a mulher completamente assustada. Era como se ela estivesse se desfalecendo, perdendo o sentido de tudo. Mas ei... Eu a conheço de algum lugar. As lágrimas me impediam de raciocinar, eu estava apavorada, aqueles dentes afiados me lembravam o papai Jai... Quando tentou atacar eu e a mamãe.
Mamãe.
- MAMÃE!

P.O.V JUSTIN BIEBER

- Quer ketchup no seu sanduíche? – Olhei para o chão, aonde se encontravam a maioria dos nossos homens mortos e logo depois olhei para as mãos de Jai, que seguravam o molho. Fiz uma péssima careta e joguei o sanduíche no chão.
- Perdi o apetite. – Murmurei. – Nunca vi tanta pessoa morta junta.
- Qual é molengão. – Jai reclamou rindo. – Sai dessa vida.
- Sai dessa vida é o cacete, seu bundão do caralho. Já imaginou se fosse algum de nós porra?
- Mas é claro que não será. – Ele se levantou, também largando seu sanduíche. – Vamos pensar positivo, vamos conseguir sair daqui com a droga daquele livro para salvar á Demi. Estamos á um passo.
- Ele tem razão cara. – Chaz disse. – Vamos pensar positivo.
- Isso me faz revirar o estômago. – Eu estava incomodado. – Porra, eu nunca estive tão perto da morte por alguém. Por um amor de anos atrás.
- Não importa o tempo. Até porque, é ele mesmo que ajusta as coisas. Se não deu certo ainda, é porque ainda não estava na hora. E se não passou, é porque ainda tem coisa pra acontecer. – Ryan disse amargurado. No momento que percebi a intensidade de suas palavras, engoli em seco e dei um passo a frente, balançando a cabeça.
- Nunca quis que isso acontecesse.
- Nenhum de nós quis. – Ele aumentou o tom de voz.
- Gente, sem brigar agora pela madame! – Caroline se exaltou. – Vamos prosseguir. Jai, pegue o seu mapa.
- Aqui está. – Ele entregou o mapa nas mãos de Caroline.
- Oh meu Deus! – Ela parecia surpresa. – O livro está bem ali!
- A onde que eu não estou vendo nada? – Tentei enxergar no breu que estava no corredor. Parecia que realmente estávamos no fim, afinal, os ecos haviam desaparecido.
- Bem ali! – Caroline ligou a lanterna, iluminando um espaço como uma espécie de capela. Era sinistro. Havia velas em volta do livro, que era guardado como se fosse um humano. Estava em um lugar exclusivo, todo acolchoado.
- Justin, até a onde vai o seu amor por Demi?
Pensei um pouco.
- Qual é, admita. Você a ama.
- Eu a amo e farei de tudo para trazer sua vida normal de volta.
- Então Caroline, Chaz, Chris, Ryan, quero que todos vocês passem correndo por toda a pirâmide e estejam fora em menos de 10 segundos. As armadilhas estão travadas, mas não garanto nada. Por isso, passem rapidamente. Dependendo da velocidade, nenhuma será disparada.
- Certo! – Eles concordaram, se preparando e fazendo o que Jai havia pedido.
- E aí, qual é o lance?
- Não se importe comigo, apenas quando eu lhe entregar o livro, eu quero você fora desse lugar imediatamente, me ouviu?
- Do que está falando?
- APENAS FAZ O QUE EU TÔ MANDANDO PORRA.
- NÃO GRITA COMIGO NÃO! TÁ PENSANDO QUE É QUEM?
- NÃO TEMOS TEMPO PRA ISSO JUSTIN, APENAS ME OBEDECE E DEPOIS IRÁ ME AGRADECER.
- HÃ?
Jai passou correndo pelo local que separava-nos da mini capela. De repente, toda a pirâmide começou a tremer. Olhei para Jai em desespero, vendo o livro de poção em suas mãos.
- Salve-a, por favor. É tudo o que eu peço. – Arregalei os olhos e ele lançou o livro até mim, que eu peguei em minhas mãos.
- VOCÊ NÃO VEM? – Gritei pelo barulho.
- FORA DAQUI PORRA.
- JAIME!
- VAI SER FELIZ MOLEQUE, AGORA, SAI DAQUI. SALVE A VIDA DELA.
Alguns pedaços já estavam começando a despencar, olhei com piedade para Jai, mas fiz o que ele pediu. Sai da pirâmide em segundos, e se não fosse por pouco, ela teria desabado em minha cabeça.
- Justin! – Caroline gritou apavorada. – Cadê o Jai?
- Ficou lá dentro. – Disse em um murmúrio.
- Puta que pariu! – Ela soltou surpresa. – E agora?
- CAROLINE, CORRE. – Gritei em desespero, ao reparar que toda a estrutura da pirâmide vinha á baixo. Nós corremos depressa para o mais longe possível que conseguimos da pirâmide. Ela tinha literalmente desabado. – PORRA.
- Calma Justin! – Ela se levantou do chão. – Vamos dar o fora daqui?
- Cadê os moleques? – Perguntei nervoso.
- Já foram. Eles estavam ajeitando o helicóptero para sairmos o mais depressa possível.
- Pois então vá na frente. Depois eu chego lá.
- Mas vamos nos atrasar por sua causa.
- Eu aluguei um avião. Podem ir tranqüilos. NÃO esperem por mim.
- Tudo bem. O que vai fazer aqui?
- E desde quando eu te devo satisfações da minha vida?
Ela engoliu em seco.
- Nos vemos mais tarde. – Caroline deu-me as costas.
Resolvi caminhar até os restos da pirâmide, que estava em mil pedaços. Mesmo sabendo que era inútil, tentei procurar por Jai. Ele poderia ainda estar vivo no meio dos destroços. Caminhar por aquele local era extremamente assustador. Lembrar-me de que minutos atrás eu estava dentro daquele lugar e ele simplesmente não existia mais.
Havia algumas partes que estavam erguidas por ali, o que me fez afastar um pouco. Aquela pirâmide era imensa para ter despencado toda de uma vez só. Apenas caminhei pelos locais mais seguros e que estavam ao ar livre. O que me deixava indignado era que a pirâmide era subterrânea. Jai com certeza estava completamente soterrado. Impossível recuperar.
Eu só não sei porquê me importo tanto. É estranho. Eu sempre desejei a sua morte e agora eu simplesmente quero ajudá-lo. Acho que é porque nos aproximamos muito nesses últimos dias. Ele se demonstrou um cara extremamente legal. Eu gostaria de tê-lo conhecido melhor. Que ele vá para o melhor lugar.
Fiquei tanto tempo naquele local apenas refletindo, que mal vi o tempo passar. Só me despertei quando meu celular começou a tocar em uma altura absurda. Saí de cima daquele monte de destroço e poeira e desbloqueei a tela, atendendo-o.

Início de Ligação
- Alô?  
- Justin. Justin, corre. – Dizia uma voz ofegante do outro lado da linha.
- Quem é, porra?
- Estamos sendo perseguidos. – Ele fez uma pausa. – É o Chaz cara. Você tem que dar o fora o mais rápido possível pra França.
- Como é que é? – Disse histérico.
- A polícia já foi acionada, como esperado. Mas perdemos muito tempo. Eles estão atrás de nós. Fuja, AGORA.
- Mas e a Demi?
- Justin, ela ta morrendo cara. Se você não for rápido, fodeu.
- Mas porra, são vocês que sempre raciocinam tudo. Como vou pensar com tanta pressão? Eu nem sei que poção é!
- Seguinte... Você vai voltar pra Los Angeles o mais rápido possível e vai preparar a poção para Demi. Todos os ingredientes já foram comprados e estão no depósito de Jai. No momento em que fizer isso, você foge com ela IMEDIATAMENTE para França. Quando conseguirmos despistá-los, eu mando o dinheiro pra vocês. Não pensem em nada. Apenas fujam.
- E aí eu preparo a poção e dou pra ela beber?
- Exato.
- E a magia negra dentro disso tudo?
- Está no ritual que você terá que ler durante o procedimento. Agora vai, confiamos em você!
- E eu em vocês.
Fim de Ligação

Corri em direção ao helicóptero que havia vindo, ele estava á alguns metros de distancia. O meu piloto me aguardava e eu adentrei o local o mais rápido que pude. Se eu não corresse contra o tempo, ela poderia morrer.
E eu não podia perdê-la.
Eu já a tive morta várias vezes em minhas próprias mãos.
E elas nunca foram em vão.

Se depender de mim, ela vai sair viva. 

[...]

Quando coloquei os pés no jardim de Jai, saí correndo feito um louco com aquele livro que pesava toneladas. Quase derrubei a porta de tanta pressa que estava. Assim que Jeremy a abriu, nem dei-lhe explicações. Apenas passei feito um jato por ele e corri imediatamente até o porão. Encostei minhas duas mãos na parede e esperei que ela identificasse minhas digitais, mas falhei. Tentei novamente, porém, sem sucesso. 
Droga de porta! Por que você tinha que travar justamente agora?
- Ei Justin! - Meu pai me puxou da parede, fazendo-me derrubar o livro no chão. - Não consigo encontrar Lianne de jeito nenhum. 
- Calma aí, Jeremy! É muita coisa para um ser humano só. - Disse ofegante. - Eu tenho que salvar a Demi. 
- Sua filha está em perigo. 
- As duas mulheres da minha vida estão em perigo! Dá pra parar de ter ataque e me ajudar? 
- Eu saí para ir na padaria e quando voltei não a encontrei em lugar nenhum. Isso já tem quase três dias.
- Droga! Só pode ser isso. - Esbravejei. - A Lianne tá presa no porão. 
- Como ela entrou aí? 
- Essa droga de porta dele ter identificado as digitais dela como as minhas. Agora ela tá presa lá dentro e a gente aqui fora. 
- Não é possível. Ela não pode estar lá Justin. Esqueceu que a Demi é vampira? Esqueceu que ela poderia simplesmente devorá-la lá dentro? Ela está desaparecida á três dias! 
- Porra Jeremy, você tinha que ter invadido! 
- Mas não colocaram minhas digitais aí. 
- LIANNE! - Bati na parede, tentando emitir algum som lá dentro. - LIANNE, VOCÊ ESTÁ AÍ? 

...

- LIANNE! FILHA! VOCÊ ESTÁ AÍ? 
- Papai Jai? 

Era mesmo necessário eu levar aquela facada no peito?! Já não era sofrimento demais?!

- Não... É... Lianne... Eu preciso que você coloque as duas mãozinhas na parede. Faz isso pro tio? 
- Finalmente alguém veio me salvar. Eu estou desesperada. 
- Calma, vai ficar tudo bem. 

Aguardando alguns minutos, a porta foi finalmente aberta. Ela saiu de lá e me abraçou rapidamente, como se eu fosse seu maior protetor. Apertou seus bracinhos com força contra o meu pescoço e começou a chorar. Ela parecia desesperada. 

- Tio Justin! Tio Justin! A mamãe é um monstro. Ela é um monstro! Ela queria me matar. 
- Como a sua mãe tá? 
- Ela caiu no chão. Parece que se espatifou lá dentro. Fez um barulho de coisas se quebrando... Eu estou assustada Tio Justin! Ela está igual ao papai Jai. Ela está! - Seu choro estava mais alto e desesperado. - Eu quero sair daqui. 
- Calma, Lianne... Fique ali com o seu vovô. Eu já volto! - Levantei-me do chão. - Jeremy, distrai-a. Eu preciso salvar Demi! 
- Tudo bem. 
Apanhei o livro no chão e passei pela porta com urgência, largando-o em cima da bancada e corri até a grade, tendo a visão de Demi estirada ao chão, com os olhos semicerrados e completamente seca. Pele e osso. Pude perceber que ela ainda estava respirando, pelos movimentos lentos em seu peito. 
Corri até o armário que havia ali e peguei todos os ingredientes, colocando-os em cima da bancada ao lado do livro. O abri e fui foleando, para achar o tal feitiço. Por sorte, não demorei muito. Peguei o grande copo do Liquidificador e fui despejando todas aquelas tralhas que o Jai havia arrumado, na ordem em que o livro mandava. Liguei o liquidificador e esperei bater, até que virasse uma papa estranha vermelha. 
Despejei em um outro copo e bati em uma panela, tudo que se pedia do restante dos ingredientes. Transformou-se em um molho pastoso, que eu joguei juntamente com aquela papa que estava com um odor terrível e misturei, vendo aqui-lo se transformar em um líquido escuro e grosso. 
Li as últimas linhas que haviam no final da folha, aonde indicava o fim dos ingredientes da poção. 

- Uma gota de sangue do amor verdadeiro

O que eles querem dizer com isso? Eles estão de brincadeira com a minha cara? Que amor verdadeiro? Quem é o amor verdadeiro dela? 

Pensei por alguns segundos e cheguei a conclusão que poderia ser eu. 

Ou talvez não. 

Mas de qualquer forma, seria eu. Era o único que havia ali. Se eu realmente fosse seu amor verdadeiro, eu recuperava a sua vida. 

Se não fosse, não faria muita diferença. 

Ela morreria e levaria meu coração junto. 

E ela arrancaria meu coração com uma estaca se ela não me amasse mais. 

Fui até a grade do pequeno armário de tralhas que havia ali e puxei um arame farpado, espetando o meu pulso. Rapidamente o sangue começou a sair e eu deixei que pingasse algumas gotas sobre o copo aonde se encontrava aquela gororoba. Misturei mais uma vez com a colher e não me importei se meu braço continuasse sangrando. 
Corri até o grande portão e o abri. Demi não havia mais forças para nada. Ela estava desfalecendo sobre o chão. Ela dava seus últimos suspiros e aquilo fez o meu coração simplesmente se disparar. Eu não podia deixá-la morrer. 
Corri até a bancada e peguei o livro, carregando-o em um braço e apanhando o copo, segurando-o em minha outra mão. Voltei para o lugar aonde Demi estava aprisionada e agachei-me com cuidado, lendo atentamente o que estava escrito no livro. 

"Pequena gota de sangue..."
"Por quantas vezes você escorreu?"
"Cure esta grande ferida..."
"E traz de volta o que um dia já foi meu." 

Pousei o livro ao chão, levando o copo até sua boca. Antes que pudesse fazê-la beber, o líquido começou a borbulhar e tomar-se por uma cor esverdeada neon. Assim que ela se apagou, puxei seu lábio inferior com cuidado e coloquei o copo em sua boca, tombando o líquido. Ela conseguia bebê-lo. Eu só não sei de onde ela encontrava forças para fazer aquilo. Ela estava realmente muito fraca. Era outra pessoa bem ali. 
Mas naquele momento eu percebi que beleza realmente não importa. Tem razão que quando ela se arrumava lindamente só para mim eu me sentia bem atraído. Mas naquele momento, eu só queria vê-la respirando como um ser humano. Não importa se ela ficasse daquele jeito para sempre. Eu tinha certeza que a amava mais que tudo e que ela era o meu tudo. 
Despertei-me de meus devaneios quando percebi que ela estava com os olhos abertos e segurava o copo para beber todo o líquido. Meus olhos se encheram de água e uma lágrima escorreu após a outra, sem que eu mesmo percebesse. Sem que eu tivesse controle de meu corpo. 
- Meu amor... - Murmurei. - Você vai ficar bem... Eu sei que vai. 
Vi-a sorrir e largar o copo vazio ao chão, de uma vez só. Seus olhos se arregalaram e seu peito parou de movimentar. COMO ASSIM? 
- DEMI, DEMI! PORRA DEMI, DE NOVO NÃO. - As lágrimas saíam com mais facilidade e rapidez agora. - JÁ É A SEGUNDA VEZ QUE TE VEJO MORTA, JÁ É SEGUNDA VEZ QUE VOCÊ MORRE EM MEUS BRAÇOS.

Joguei o meu corpo para trás e deixei-o cair com tudo no chão, começando a chorar desesperadamente. Eu não acredito que ela realmente se foi. Eu não me arrependo de nada que fiz por essa mulher, eu não me arrependo de ter lutado feito um condenado para salvá-la. Eu só não sei se vou conseguir aguentar isso. 
Estava de olhos fechados e deixava as lágrimas caírem, eu soluçava alto, não estava aguentando de tanta dor. Eu nunca pensei que sofreria tanto vendo-a morrer. Eu jamais imaginei que ela causaria todo esse impacto. 
Eu sentia como se tivessem feito 300 furos em volta do meu peito e depois arrancassem o meu coração. Eu me sentia como se estivesse sendo pisoteado por milhões de pessoas. Eu me sentia morto. Eu gostaria muito de saber aonde minha alma havia ido parar naquele momento. Eu me sentia culpado por não ter sido bom suficiente para ela. 
Estava sentado, com os as pernas dobradas e a minha cabeça entre elas, não queria encará-la, eu simplesmente não queria ver aquilo acontecendo. Eu não queria aguentar aquela dor, aquela pressão. Eu não sou forte suficiente pra isso. 

- If I could just die... in your arms. I wouldn't mind... - Ouvi uma voz rouca e um pouco fraca cantarolar. Levantei a minha cabeça para cima e foi inevitável não sorrir ao vê-la me olhando daquela maneira. - I love you



15+ COMENTÁRIOS PFVR

E aí, o que acharam? KKKKKKKKKKKKK Fico legau né? risox 
Pra quem não sabe o que significa "If I could just die in your arms, I wouldn't mind" Pesquisa no google tradutor... 
Mentira, afksdjfds
- Se eu pudesse morrer nos seus braços, eu não me importaria. 
Awn *-* 
Falem comigo no twitter: @ArianaNutella, grande beijo. xoxo
MAMMA AMA VCS PONEIS S22




quinta-feira, 13 de junho de 2013

Capítulo 11 - Roles Reversed. Em busca da cura para morte - Parte l


Leiam a nova fanfic no anime: TAKE CARE
Assistam o TRAILER de ROLES REVERSED:


Que fique claro uma coisa, meninas que leem e assistem The Vampire Diaries ou qualquer outro tipo de séries de vampiros, a cura que Jai & Justin vão em busca, são completamente da minha IMAGINAÇÃO. Eu INVENTEI. Eu comecei a ver The Vampire Diaries e estou ainda na primeira temporada, até porque, eu parei de assistir. Achei legal fazer isso porquê eu comece escrevendo que a Demi cuspia água e ela e o Justin viviam um romance no barco. O quão clichê isso soa? Pense nisso. Estou tentando lhe fornecer o máximo de imaginação POSSÍVEL e SURPRESA. Eu quero lhes surpreender. E vou continuar assim. Obrigada. Alice Neves. 


Estava em total desespero. Pressionava minhas mãos com força contra o seu peito sem parar para pensar. Sua barriga ainda estava se movendo, o que indicava que ela estava ainda respirando. O que me assustava era o fato de seu coração não estar nem ao menos batendo.
Surpreendi-me ao ver seu corpo parar de movimentar. Meu Deus! Ela havia morrido! Não era possível. Encostei a cabeça sobre o seu peito tentando escutar seus batimentos, mas foi em vão. Novamente juntei nossos lábios e fiz respiração boca-a-boca, tentando reverter a situação.
- Demi, por favor, Demi! – Disse em desespero. – Por favor, não me deixe meu amor! Não faça isso comigo, pelo amor de Deus!
Peguei em seu pulso e chequei realmente se ela ainda estava viva. Deixei minhas lágrimas caírem sobre o seu rosto, unindo nossos lábios e sentindo uma dor enorme atingir bem no fundo do meu peito. Era como se alguém estivesse cortando em volta do meu peito e arrancando meu coração para fora.
- Porque, meu Deus? Por quê? – Disse em desespero, chorando compulsivamente. Eu não choro desta forma desde pequeno. Caí exausto ao seu lado, segurando a sua mão com força e encarando o céu estrelado. Será que ela era alguma daquelas estrelas? Todas tão brilhantes, todas tão grandes. Eu simplesmente não consigo acreditar que a perdi.
- SE AFASTA! – Escutei um grito e o meu corpo foi bruscamente jogado para trás, fazendo-me bater as costas na lateral do barco. Abri os olhos ainda um pouco em choque, levando um susto com a imagem de JAI BROOKS bem na minha frente, mordendo em cheio no pescoço de Demi. Voei em cima dele e tentei tirá-lo de lá, mas ele estava disposto a fazer voltá-la a vida.
- PARA COM ISSO CARA, VOCÊ VAI REVIVÊ-LA MAS IRÁ TRANSFORMAR A VIDA DELA NO INFERNO PORRA! – Puxava seu braço com força, tentando tirá-lo de cima dela.
- SAI DAQUI JUSTIN, EU TÔ SALVANDO A VIDA DELA PORRA! – Ele disse levantando a cabeça por um momento.
- SAI DAÍ RAPAZ, É SÉRIO! VOCÊ VAI DESTRUIR A VIDA DELA.
- EU SEI O QUE EU TO FAZENDO PORRA! – Ele tirou seus dentes afiados do pescoço de Demi e limpou a boca, sentando-se na borda do barco. Ele estava ofegante e nervoso.
- Você vai acabar com a vida dela. – Murmurei amargurado.
- Você acha que eu queria tomar essa decisão? Você acha que eu queria transformá-la nesse monstro que eu sou?! Não, claro que não! Eu só quero poupar a vida de uma jovem tão bela e que tem milhares de coisas para ver ainda.
- VOCÊ NÃO PENSOU NELA! – Gritei exaltado. – VOCÊ PENSOU APENAS EM SI MESMO, SEU FILHO DE UMA PUTA! VOCÊ PENSOU EM COMO SOFRERIA SE ELA NÃO ESTIVESSE MAIS ENTRE NÓS. MAS ELA VAI ESTAR AGORA, E PORRA, O QUE ELA VAI VER SENDO UMA VAMPIRA?
- Justin cala a porra da sua boca, você mata tudo e á todos, se tem uma formiga andando no chão você faz questão de pisar nela e a Demi agora faz o mesmo. Ela não tem dó de matar ninguém, ela aprendeu isso tudo com você, nada vai mudar na vida dela. Você só está pensando em si mesmo também, porque imagina ter uma mulher vampira que é mais forte do que você, que é mais rápida que você e além disso, na hora de transar, meu pai do céu. Tenho pena de você!
- Vai se foder, Jai! Eu só quero o melhor para ela.
Olhei para o chão e Demi estava prestes á acordar. Aquilo era meio sinistro. Ela começou a tossir várias vezes e a cuspir água. Ela parecia assustada e sem entender nada. A garota encarou suas mãos completamente sujas de sangue e olhou-as como se quisesse devorá-las ali mesmo, como se quisesse lamber o chão do barco inteiro que estava repleto de sangue. Ela olhou para cima e seus olhos encontraram os meus. Eles estavam vermelhos, não mais com a sua cor natural que eu amava tanto. Ver seus olhos daquela maneira fez meu corpo inteiro tremer, ela me olhava com uma vontade enorme de me morder e poder se saciar. Quando eu pude imaginar que isso fosse acontecer?
- Sangue!!! – Antes que ela pudesse avançar em meu pescoço, Jai segurou-a com força e bateu-a com as costas na parede do barco. Ela deu um grito, e pelo estalo que deu, deve ter doído um bocado. Ela estava insaciável, ela queria porque queria me devorar.
- Demi, Demi, você tem que se acalmar! Eu vou dar-lhe sangue, mas você tem que esperar! – Ele apertava seus braços com força, afinal, eles mediam forças parecidas agora. – Justin, pilote o barco de volta para a praia o mais rápido que você conseguir, a não ser que queira virar comida de vampiro.
Corri imediatamente até o volante e comecei a pilotar o barco de volta para á praia. Pelos gritos do lado de fora Jai não iria conseguir agüentar por muito tempo. O que eu não entendia era porque ele não deixava Demi me matar ali mesmo, ou seja, o caminho ficava livre para ele. Virei de costas e vi a força que ele fazia para mantê-la imobilizada. Ele gritava com ela grosseiramente, porém, ela respondia de uma forma ainda pior.
Pude respirar aliviado quando cheguei na beira da praia. Pulei do barco rapidamente e procurei um lugar para me esconder bem longe deles, apesar de ela poder sentir o cheiro de sangue de longe. Eu não queria causar danos á ela e até mesmo á mim. Se ela provasse sangue humano ali naquele momento, ela poderia viciar-se totalmente. O que vai ser de nossas vidas daqui em diante?

P.O.V DEMI LOVATO

Eu estava zonza, eu enxergava muito mal e me sentia fraca. Mais fraca do que nunca. Jai me segurava com força enquanto me arrastava floresta á dentro. Eu não entendia como ele iria me arrumar algo pra comer, pra saciar essa fome enorme dentro de mim. Eu não queria machucar Justin de forma alguma, mas meu psicológico dizia diferente. Dizia para seguir em frente e devorá-lo até que não sobre nada.
Jai me jogou no chão bruscamente, fazendo-me bater a cabeça numa árvore. Murmurei alguns palavrões e ele fez sinal para que eu ficasse calada. Ele parecia querer escutar algo. O vampiro caminhou cautelosamente pela mata, quase sem fazer barulho algum. O dia já vinha amanhecendo e eu não entendia quase nada do que estava acontecendo. A minha sede por sangue era tanta que eu não havia parado para pensar nas conseqüências.
Aos poucos Jai foi desaparecendo no meio da mata, deixando-me sozinha ali. Cravei minhas unhas na arvore com força, tentando me distrair, tentando não pensar em alguma forma de machucar Justin. Comecei a escalar a árvore, tendo a visão de Jai que atacava um lobo com uma faca. Era incrível a agilidade dele, apesar de eu não querer ser vampira. Pera, eu realmente sou uma vampira?
Pulei da árvore e parei exatamente em pé ao chão, surpreendendo a mim mesma com a minha capacidade de fazer aquilo. Avistei de longe Jai arrastando o lobo já morto, até perto de mim. O cheiro de sangue foi invadindo minhas narinas e eu corri até o animal, chupando todo o seu sangue, sem me importar do quanto anti-higiênico aquilo fosse. Eu só precisava saciar a minha sede, eu só precisava esfriar a cabeça para entender o que estava acontecendo aqui.
- Por que me transformou em vampiro? – Disse, limpando os meus lábios com o meu braço. – Eu nunca concordaria com algo desse tipo.
- Eu sei que não. – Ele me respondeu ríspido. – Eu também nunca quis tomar essa decisão. Eu só queria salvar a sua vida.
- Pra me dar uma outra ainda pior?
- Nada muda. Você continuará matando pessoas, só que agora com a boca. – Ele riu. Permaneci séria. – Qual é, Demi. Você não precisa sair por aí matando as pessoas só porque é vampira. Você pode assaltar o hospital e pegar pacotes de sangue, além de poder beber sangue de animais.
- Isso é ridículo! Eu tenho uma filha de quase seis anos para cuidar, Jai! E se eu machucá-la? E se eu fizer mal á ela? Eu não quero isso.
- Eu convivi com vocês durante três anos e eu nunca a fiz mal. Exceto...
- Tudo bem! – Mudei de assunto. – Mas você já é vampiro... A quanto tempo?
- Há mais de 100 anos que tenho 19.
- Isso é terrível. – Balancei a cabeça. – Oh meu Deus! – Passei a mão na testa.
- Eu sei como reverter isso.
- Como? – Meus olhos se arregalaram e eu quase pulei em seu colo.
- Você terá que sofrer... E muito.
- Eu faço qualquer coisa.
- Eu vou te prender num porão. – Meus lábios se separaram. – Você terá que ficar alguns dias por lá, até você ficar bem fraca. Talvez 2 semanas sem sangue já é suficiente para uma vampira “recém-nascida”.
- 2 semanas sem me alimentar?
- Não pense que será fácil. – Ele murmurou. – É bem pior do que você pensa. Não é como comida. Não é Demi. É muito diferente mesmo.
- Eu quero fazer isso. Eu quero me livrar disso.
- Se sê dedicar, você conseguirá. Enquanto isso, eu vou até o Egito com o Bieber.
- Pra quê? – Franzi as sobrancelhas.
- Nós temos que ir atrás do livro de poções. Teremos que preparar uma poção para você.
- Oh meu Deus. – Eu estava surpresa.
- É uma poção muita forte, atrai muita magia negra. Se der certo, você volta sã e salva á ser um ser humano.
- Isso é terrível. – Disse chocada. – Eu nunca imaginei que essas coisas realmente existissem.
- Mas existem. E muito mais do que você pode imaginar.
- Assustador!
- Fique aqui e se quiser matar mais alguns animais, aqui está a faca. – Ele pôs na minha mão. – Não se esqueça que você é mais forte do que eles e pode correr bem mais rápido do que eles. Tome cuidado, de qualquer maneira. Suba numa árvore se as coisas ficarem feias. Eu vou atrás do Justin e mandá-lo recolher as coisas e voltar para casa. Ele aproveita e já pede ajuda á todos que puderem para podermos executar esse roubo.
- Roubo? – Abri minha boca, chocada.
- Sim. Você acha que a gente vai conseguir o livro de que maneira?
- Porra, vocês são loucos!
- Eu jamais iria te deixar dessa forma. Esse monstro. Eu lhe transformei pensando nisso.
- Cara, obrigada mesmo! – Abracei-o. Ouvi sua risada rouca sobre a minha orelha e sorri também, apertando-o mais. – Tomem cuidado, por favor!
- Você que tem que tomar cuidado. Tem certeza que vai agüentar?!
- Claro. Eu farei de tudo.
- Eu vou lá falar com ele. Se controle.
- Eu vou tentar. – Dei risada.
- Eu vou voltar aqui para irmos embora. Não vou te deixar no mesmo lugar que Justin.
- Como voltaremos?!
- Escalaremos o penhasco. Chegamos a minha casa em segundos.
- Tudo bem. – Sorri, tentando não transparecer o nervosismo.
Em segundos ele desapareceu na mata.
[...]

- Demi, eu vou te trancar aqui agora. – Jai abriu a porta de ferro para mim. O lugar era horrível.
- Mas Jai, eu to morta de fome cara, eu não posso comer nada antes de entrar aí?
- Sinceramente, não. Eu sinto muito ter que te fazer passar por isso.
- Me poupou de ir para o inferno. – Dei risada, tentando amenizar a situação.
- Boba. – Ele me abraçou, beijando o topo de minha cabeça. – Trago o Justin para te ver quando você estiver aí dentro. Ou você prefere não vê-lo?
- Não... Eu quero sim. – Encarei o mini quarto que me aguardava. Mofo nas paredes, infiltrações e sem nada para eu sequer deitar ao chão. – Meu Deus.
- Vai na fé. – Ele tocou o meu ombro de leve.
- Eu vou conseguir. – Adentrei o local, vendo Jai fechar a portinha. Havia apenas um quadradinho ao meio, com algumas grades. Era verdadeiramente uma prisão.
- Até daqui duas semanas, pequena. Espero que você fique bem. Eu jamais queria te ver dessa forma, mas é necessário. Isso é apenas o começo e eu me sinto tão culpado...
- Ei, está tudo bem. – Disse, mesmo que o meu psicológico diga o contrário.
- Trago Justin daqui a pouco para vocês se verem.
- Obrigada!
Ouvi uma barulhada do lado de fora, ele estava trancando essa porta com pelo menos uns 20 cadeados, um de cada lado. Eu acho que vou encarar bem isso, não deve ser a pior coisa do mundo... Não é?

[...]

- AAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAH, EU QUERO SAIR DESSA PORRA!!! – Eu chutava a porta de ferro com força, mas ela nem parecia se mover ou se destrancar. – ME TIRA DAQUI!!! PELO AMOR DE DEUS! EU PRECISO DE SANGUE, EU PRECISO! EU VOU MORRER AQUI DENTRO PORRA!!! – Comecei a socar a porta, mas sem resultados. Eu estava quase subindo pelas paredes. Debatia-me com toda a força em todos os lugares, eu rolava pelo chão, ficava de cabeça para baixo, eu estava indo á loucura. – SOCORRO! SOCORRO!
- Demi... – Meus olhos se arregalaram e eu me agarrei na pequena grade. – Eu vim me despedir.
- JUSTIN,JUSTIN. – Minha garganta estava seca. – Me tira daqui, por favor.
- Eu não tenho a chave. – Ele disse sem me encarar. – E você se dispôs a fazer isso. Quer parar agora?
- Não. – Bati a mão na porta. – Mas eu nunca imaginei que fosse tão difícil.
- Nunca foi pra ser fácil. Se fosse fácil todos os vampiros já teriam se transformado em humano novamente. Aliás, é bem arriscado, porque esse livro de poções é guardado á sete chaves, e é por isso que levaremos pelo menos 200 homens conosco. 99% vão sair sem vida.
- Oh meu Deus!
- Quase ninguém sai com vida dessa merda. Quantos já tentaram? E é por isso que eu quero que você mantenha a fé em nós.
- Claro, claro!
- Nós iremos semana que vem. Na próxima semana nós voltaremos e te daremos a poção. Tudo bem pra você?
- Sim.
- Eu vou indo então... Boa sorte!
- Você também!
Corri em direção a parede e dei um chute, voltando com tudo até o chão. Eu não sei como vou controlar isso por tanto tempo, se já está difícil hoje, eu quero ver daqui duas semanas. Oh, meu Deus! Dê-me forças... Por favor.

P.O.V JUSTIN BIEBER – 1 Semana Depois. Egito

- Pronto Bieber? – Jai bateu de leve nas minhas costas.
- Espero que sim rapaz. – Balancei a cabeça. – Pela primeira vez na vida estou com medo de executar uma missão.
- Ih... Cagão! – Ele deu risada.
- Vai te catar moleque! – Disse, e acabei rindo também. – Mas e quanto á polícia daqui?
- É bem arriscado de se a gente sair com vida eles virem atrás de nós. Mas qual é, somos experientes. Qualquer coisa eu te deixo para trás e levo a poção para a Demi.
- Tudo bem.
- Tudo bem? – Ele franziu a testa.
- Claro! O que importa é que ela saia com vida e humana novamente.
- Certo! Aí eu botei fé. – Ele riu.
- Já não era pra esse pessoal já estar aqui?
- Eles estão vindo logo ali. – Ele apontou.
- Finalmente. Estou fritando nesse sol.
- E aí meninos! – Caroline pulou da caminhonete. – Esses caras que vocês arrumaram pra morrerem são tão legais. Será uma pena matar todos eles!
- Caroline, cala a porra da boca! – A repreendi.
- A gente vai morrer? – Um dos caras colocaram a cabeça para fora.
- Vão. – Respondi ríspido. – E nem pensem em fugir. Olhem o deserto enorme que esperam por vocês. Eu posso acertar qualquer um de vocês na cabeça á cem mil quilômetros de distância. – O garoto fez uma péssima cara e voltou ao seu lugar.
- Bieber. – Chaz desceu do carro e me encarou. Os outros dois meninos fizeram o mesmo.
- Somers. Butler. Beadles. – Um sorriso formou-se em meu rosto. – Eu não posso ficar mal com vocês, moleques. São meus parceiros desde crianças. Venham cá! – Abri os braços.
- Nós também! – Chaz respondeu, vindo até mim e me dando um braço. Ele deu alguns tapinhas nas minhas costas e sorria feito bobo. Eu adoro esses caras.
O resto fez o mesmo, parando ao meu lado.
- O plano é o seguinte, fritar aqui o resto do dia e congelar á noite.
- Não é nada disso. – Jai riu. – A gente já pode ir caminhando até aquela pirâmide. E é nela que se encontra o livro de poções. Como todos nós sabemos, ou pelo menos os que estudaram história, pirâmides são cheias de armadilhas, e é por isso que a gente trouxe esses imbecis aí atrás. Eu sei a sequência de cada armadilha, porque eu já vim aqui. São mais ou menos 20 armadilhas antes de chegarmos até o livro. Chegando lá, teremos que decifrar o enigma, que eu vou logo dizendo, é impossível.
- Deixa comigo! – Chris se apresentou. – Eu posso resolver qualquer tipo de enigma que você imaginar.
- O problema é... O tempo que teremos de volta. Segundo o que eu li em alguns diários de vampiros, assim que o livro for retirado do lugar irá causar uma revolução enorme na cidade. Toda a polícia que souber sobre essa magia negra, virá atrás de nós e é bem capaz de essa pirâmide despencar. Ninguém nunca conseguiu retirar o livro do lugar.
- Usaremos luvas para que nenhuma digital seja computada. – Disse. – E porque será tão difícil de retirar esse livro daquela merda? Eu digo, são milhares de vampiros por aí, bem mais da metade deles vieram aqui, eu tenho certeza.
- Nem sempre, Bieber. – Jai discordou. – A maioria dos vampiros existentes hoje em dia, querem ser vampiros. E eu acredito que grande maioria veio atrás da cura, mas é um enigma muito impossível e isso rende muito dinheiro. É necessário capangas como os nossos, é necessário uma pessoa foda tipo o Chris, é necessário muito cuidado. A maioria vem sem saber dessas armadilhas e acabam morrendo.
- E você acha que nós temos chance?

- Bem, pelo menos eu acho que sim. E se for pra tirar a Demi desse buraco, eu vou até o fim.


15+ comentários

E aí coisas lindas? Como estão pôneis?
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